Tamanduá-bandeira é avistado em propriedade rural de Quatiguá (PR)


 
Na tarde de terça-feira (24), por volta das 16h30, um tamanduá-bandeira foi avistado nas proximidades de um sítio localizado na zona rural de Quatiguá, no Norte Pioneiro do Paraná. A espécie está ameaçada de extinção.
O dono da propriedade localizada no Bairro do Moquém, o agricultor Renato Bondarik, relatou que notou a presença do animal após seu cão alertar sobre o tamanduá. “Meu cachorro correu até o local, fui conferir e vi algo esquisito. Me aproximei e filmei o tamanduá. Um vizinho me disse que já o viu andando no sítio dele. É a primeira vez que vejo um. Tem algumas represas aqui perto, ele deve estar tomando água por aqui”, declarou Renato.
Renato Bondarik-Bairro do Moquém, Quatiguá-PR
Renato acredita que o tamanduá também estava em busca de alimentos. “Devia estar atrás de alimentos também, formigueiro, cupim”, comentou. O agricultor, de 50 anos, contou que nunca havia visto um tamanduá-bandeira antes. Segundo ele, o animal tinha entre um metro e meio e dois metros de comprimento.
Preocupado com a segurança do animal e das pessoas, Renato impediu que seu cachorro atacasse ou investisse contra o tamanduá. Ele também expressou preocupação em despertar a curiosidade das pessoas.
De acordo com o Instituto Butantan, o mais importante em situações como essa é minimizar a interação com o animal. O Guia de Boas Práticas do site Globo Rural orienta que o Ibama deve ser informado imediatamente. É crucial que colaboradores da propriedade rural e visitantes saibam da importância de deixar os animais silvestres livres em seu habitat natural.
Ainda segundo o Instituto Butantan, não é recomendável tentar capturar o animal, pois isso pode provocar acidentes. É obrigatório ter autorização para capturar e transportar animais silvestres, por isso, a conduta adequada é sempre solicitar ajuda a um órgão público do município que trabalhe no controle de endemias.
Legislação sobre a fauna no Paraná:
Com a promulgação da Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011, o Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria Estadual do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST) e o Instituto Água e Terra, firmou um Acordo de Cooperação Técnica, repassando a gestão e o controle das atividades de uso e manejo de fauna silvestre em cativeiro em todo o território paranaense. Desde então, o Instituto Água e Terra passou a ser o órgão estadual responsável por tais atribuições.
A Divisão de Estratégias para a Conservação (DEC) coordena e controla as atividades de manejo de fauna silvestre in situ (em vida livre) e executa uma série de iniciativas voltadas à conservação e gestão da fauna silvestre no Paraná.
 
 

Fonte: Redação Waltinho Chiusoli - Imagens Renato Bondarik - Postado em 25/09/2024



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