Após conquistar a marca de maior medalhista da história pan-americana, com 23 medalhas, Thiago Pereira foca as atenções no Mundial de Esportes Aquáticos de Kazan, na Rússia, que começa em 24 de julho. No “Conexão SporTV”, o nadador comentou os resultados alcançados em Toronto e disse que, agora, buscará índices maiores em provas específicas. Ou seja, em vez de buscar medalhas em várias provas, focará em melhores tempos.rn– Vim para cá (Toronto) com o objetivo de alcançar todas essas medalhas. No Mundial, vou focar mais nas provas principais, como 200m medley, que fui bronze em Barcelona, quase prata, faltando um centésimo. Assim como os revezamentos. Nos 4x200m livre temos grandes chances. Mundial não é só resultados individuais, é hora de classificar o máximo possível para o Brasil. Temos de ficar até o 12º lugar para ganhar a vaga para os Jogos de 2016. O Mundial tem essa importância, começamos essa batalha visando os Jogos – disse.rnO programa comparou alguns resultados obtidos por Thiago no Pan com as melhores marcas nas mesmas provas na temporada 2015 e também nos Jogos de Londres, em 2012. Nos 200m peito, por exemplo, que o brasileiro ficou com a meldalha de bronze com o tempo 2:11:93, o japonês Yoshihiro Koseki fez 2:07:77 neste ano. Na última Olimpíada, Daniel Gyurta, da Hungria, marcou 2:07:28.rnrnNa polêmica prova dos 400 medley, que Thiago venceu, mas teve o resultado anulado pelos juízes, o nadador marcou o tempo de 4:14:08. O melhor tempo de 2015 é de Hagino Kosuke, do Japão, com 4:08:58. Já em Londres, a medalha de ouro foi do norte-americano Ryan Lochte, com 4:05:18.rnrn– Foi bem razoável (meu resultado). Em Londres meu melhor tempo foi 4:08, quando alcancei a medalha olímpica, mas é uma prova bastante dura. Fiquei satisfeito, lógico, com o resultado que tinha alcançado até o momento da desclassificação, mas foi importante – declarou.rnrnEm Pans, Thiago acumula 23 medalhas. As primeiras foram em Santo Domingo, em 2003, quando tinha apenas 17 anos: uma prata e um bronze. No Rio 2007, Thiago Pereira fez a festa, com seis ouros, uma prata e um bronze. Em Guadalajara 2011, ele repetiu o admirável desempenho do Rio de Janeiro. Novamente oito medalhas, sendo seis ouros, uma prata e um bronze. Em Toronto, mesmo sem garantir nenhum ouro em provas individuais, já que a vitória nos 400 medley foi anulada pelos juízes, o nadador se despediu do Canadá com três ouros (4x100m livre, 4x100m medley e 4x200m livre), uma prata (200m medley) e um bronze (200m peito).
Fonte: SporTV
