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Maior Superlua do ano é hoje, saiba fotografar o fenômeno

Quem adora admirar a lua tem um bom motivo para olhar para o céu neste domingo (10), quando a Lua cheia irá coincidir com o momento em que ela estará mais próxima da Terra, gerando um fenômeno mais conhecido como Superlua.rnO termo astronômico mais correto para esse momento em que o satélite está mais próximo da Terra é que ele está em seu perigeu. A trajetória da Lua em torno da Terra não é circular, é elíptica, por isso a distância Terra-Lua varia no decorrer do tempo. Quando a Lua está no ponto mais próximo da Terra, o termo correto é que está no perigeu e quando está no ponto mais afastado está no apogeu.rnEsta será a maior Superlua do ano, pois ela estará a 356,896 quilômetros do nosso planeta. O tamanho do fenômeno varia, pois depende do intervalo entre o ápice da Lua cheia e o perigeu. Quanto mais próximo do perigeu ocorrer o ápice da Lua cheia, maior será a Superlua. Como esse intervalo de tempo é menor em agosto, esta Superlua será maior do que a próxima, marcada para 8 de setembro. As Superluas de 2015 já têm data marcada: 29 de agosto, 28 de setembro e 27 de outubro.rnComo a Lua é um dos astros mais brilhantes no céu –só perde para o Sol– não é difícil enxergar o fenômeno. No entanto, o momento mais apropriado para observar e tirar fotos é quando a Superlua está próxima do horizonte. “Quando a Lua nasce ou se põe (chamado de ocaso), ela está próxima do horizonte e nessas situações podemos comparar o seu tamanho angular (tamanho no céu) com o tamanho dos prédios e de outros objetos próximos. Quando ela está no meio do céu, perde-se esse referencial de medida.rnQuem tiver um telescópio simples ou um binóculo poderá até ver as crateras provocadas pela queda de meteoritos na superfície da Lua. Mas, segundo o professor Doutor do departamento de Astronomia do IAG-USP Eduardo Cypriano, a Superlua não é o momento ideal para ver as crateras do astro. “Quando a Lua está cheia, a luz incide diretamente no solo, portanto a dimensionalidade se perde. Quando ela não está toda iluminada, é mais fácil observar os buracos e montanhas”, afirma.rnPara observar melhor o fenômeno, segundo Cypriano, o ideal é estar em regiões pouco iluminadas, com baixa nebulosidade. “Quanto mais alto, melhor a pessoa enxerga a Superlua, pois uma quantidade menor de luz atravessa as camadas da atmosfera”, explica.

Fonte: Uol

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